quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

História


Quem és tu?

Desconhecida que passas à minha janela...
Acenas com gestos
que deveria reconhecer...

Não pertenço à tua história...

Quem és tu?

Desconhecida que insistes
em envolver-te no teu caminho...
Não sei que queres...

Quem és tu?

Viras a página ao sabor do vento
Porque me queres cravar
nas folhas desta capa?

Quem és tu?

2 comentários:

  1. Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
    Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
    E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
    Por favor diz-me quem és tu, de novo?

    Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre
    E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta
    Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta?
    Quem és tu, na imensidão do deslumbre?

    As redes são passageiras, as arquitecturas da fuga
    De toda a água que corre, de todo o vento que passa
    Quando uma teia se rasga ergo à lua a minha taça
    E vejo nascer no espelho mais uma ruga

    Quando o tecto se escancara e se confunde com a lua
    A apontar-me o caminho melhor do que qualquer estrela
    Ninguém me faz duvidar que foste sempre a mais bela
    Por favor, diz-me que és alguém, de novo?

    Quando a janela se fecha e se transforma num ovo
    Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta
    E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta
    Por favor diz-me quem és tu, de novo?

    heheh jokas carla morais

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